Em entrevista ao site The Wrap, a Mestre em adereços na produção audiovisual, Susannah McCarthy comentou detalhes sobre a produção da série Mare of Easttown e como foi trabalhar ao lado das estrelas Evan Peters e Kate Winslet.

[…] às vezes, os atores forneceram informações valiosas, como a forma como o costar Evan Peters utilizou uma caneca de marca especial que emerge do pas de deux que seu personagem e Mare tomam em seus cafés matinais do local de filmagens.
E a ideia de Kate Winslet de que o celular de Mare deveria sempre estar com a tela quebrada. “Evan e Kate olhavam para tudo com antecedência, até o coldre que deveriam estar usando, ou a caneta vaporizadora que representa um refúgio para Mare. Eles são atores incríveis e é uma alegria trabalhar com eles. ”
E, […] a comida é um grande negócio no programa, seja os salgadinhos da Mare, seus jantares com seus pretendentes masculinos (que incluem o colega detetive de Peters e o personagem que trabalha na faculdade, de Guy Pearce) ou as várias noites de pizza retratadas na série. “A comida era complicada, além disso, há muita bebida neste programa [como as cervejas Rolling Rock da Mare]”, observou McCarthy, um problema agravado pela pandemia, que forçou uma paralisação de produção de meses e mais do que uma pequena preocupação com todos esses detalhes úteis. “Nosso trabalho é higiene alimentar e segurança alimentar, e antes de colocar qualquer alimento no set, éramos abundantemente cautelosos, então cabia a nós garantir que estamos fazendo o nosso melhor para estarmos seguros”.

Para ler a entrevista completa e em inglês, clique aqui.

Em entrevista ao site Backstage, Evan relata detalhes sobre alguns testes para projetos de sua vida profissional, além de contar sobre seu processo de entrar nos personagens. E ao olhar para o passado, deixa uma mensagem para seu “eu” mais jovem.

Seja protagonizando uma nova antologia de Ryan Murphy, se mesclando ao universo cinematográfico da Marvel, ou atuando ao lado de Kate Winslet em “Mare of Easttown “, Evan Peters é um ator que se compromete totalmente, mas nem sempre foi desse jeito. Durante o início de sua carreira fazendo comerciais e pulando entre audições (como a com Seth Rogen para “Superbad”), o talentoso artista diz que ele falaria ao seu “eu” mais jovem para “parar de brincar” e levar o trabalho mais a sério como ele faz atualmente.

B: O que o fez primeiramente querer interpretar o detetive Colin Zabel?
E: Eu tinha os materiais e os roteiros eram maravilhosos e as pessoas participando também eram maravilhosa. Mas realmente foi a chance de trabalhar com Kate Winslet e apenas poder estar na mesma sala que ela.

B: Eu imagino que uma atriz como ela eleva a performance de todo mundo.
E: Sim, definitivamente.

B: Quando aparece um projeto como “Mare of Easttown”, o quanto mapeada é a sua performance como Colin? Você sabia de todos os rolos e desenrolar que estavam no caminho do seu personagem?
E: Eu tinha conhecimento até o episódio 5. Eu sabia o que acontecia até ali, e depois eu decidi que não queria mesmo saber o que aconteceria depois… Você sabe, você tem um plano, mas enquanto você está filmando e o ambiente toma conta e o que a Kate está fazendo e diretores estão pensando, você apenas entra no momento e brinca mais e tem uma visão melhor do que está sendo feito e o que pode ser reajustado.

B: Você se descreveria mais como um ator técnico ou mais instintual? Como funciona o seu processo de construir um novo personagem?
E: Ah cara, eu ainda estou tentando descobrir isso sobre mim. Eu acho que estou explorando maneiras diferentes de fazer as coisas e ver o que funciona e o que não funciona. Eu tenho fazer um pouco dos dois, sabe? Eu tento fazer o máximo de pesquisa que conseguir antes de começarmos a filmar. Eu assisto muita coisa, eu leio muita coisa, eu tento entrar na mente do que o personagem está passando e entender o mundo dele o melhor que eu puder. E aí um dia, quando você está lá e está filmando a cena, algumas coisas que você vem trabalhando funcionam e outras você apenas tem que largar de mão. Eu sou muito aberto e colaborativo para com novas ideias e técnicas e jeitos de trabalhar com todos os tipos de coisas, porque eu apenas estou tentando de tudo e vendo o que funciona. Então, é ainda um trabalho em progresso, eu acho que essa é a melhor resposta.

B: Você trabalha em oposto com a Winslet aqui, e olhando para o resto dos seus trabalhos, você tem tido muitas companhias de cena maravilhosas durante os anos. Na sua opinião, o que faz um ator ser uma grande companhia de cena?
E: eu aprendi que tem muito a ver com estar no momento e tipo ir com o que você tem e o que funciona e estar bem relaxado. Você sabe, eu acho que muitos dos companheiros de cena e ótimos atores e atrizes que eu trabalhei são sempre muito relaxados e confortáveis. E depois eles entram com tudo na cena. É realmente muito impressionante assistir eles fazendo isso. Isso é uma coisa que eu sempre quis ter deles.

B: Acabando com “Mare” aqui especificamente, teve alguma interação que apareceu em cena que te pegou de surpresa no momento? Alguma coisa entre você e Winslet que realmente te animou?
E: Tiveram algumas coisas. Eu acho que uma coisa que sempre me interessou muito foi que ambos, o diretor Craig Zobel e eu e Kate pensamos que foi realmente engraçado o quanto a Mare não quer o Colin lá no início. E então, para isso, a Kate vinha nas cenas muito dura e difícil de se entrosar, sabe? E como Colin, você está sentado lá tentando conversar com ela e dizendo “Olha, cara, eu estou tentando te ajudar. Você pode me deixar?” E eu sempre achei isso muito chocante no momento, porque eu simplesmente nunca imaginei que ela não me queria tanto desse jeito. Então aquilo foi meio que chocante e eu me via depois de uma filmagem tipo, oh, meu, Deus. É tão engraçado o que ela faz em não me querer lá de jeito nenhum e eu estou tentando tanto fazer com que ela goste de mim. Então isso sempre foi um momento chocante.
E depois eu acho que naquela cena no bar, teve um momento no final quando ela diz algo e ela meio que me deu um olhar em alguma hora que ficou tipo, “Talvez eu queira que você fique aqui comigo.” Sabe? E eu meio que fui pego ali. Eu só olhei pra ela de um jeito e senti aquele sentimento tipo oh meu Deus, talvez ela realmente me queira aqui! Foi aquele sentimento de animação e atração que me pegou de surpresa no momento. Então isso foi outra coisa que eu não estava esperando que ela fosse fazer, se abrir um pouco naquele momento.

B: Ela te mantém na reta.
E: Exato, sim.

B: Como você recebeu sua primeira carta do SAG-AFTRA?
E: Eu acho que foram alguns comerciais. Foi num comercial do Papa John’s ou Sour Patch Kids ou um comercial do Moviefone. Foi um desses três, porque naquela época, eu fazia esses comerciais e já estava apto para o prêmio Taft-Hartley e então finalmente recebi o cartão.

B: Você tem algum teste para American Horror Story que poderia compartilhar conosco?
E: Eu tenho muitos. Eu lembro que uma vez estava fazendo teste para “Superbad“, esse realmente se destacou. Eu lembro que Seth Rogen estava na sala, e eu estava tão nervoso. Eu tremia. Você sabe, eu tinha tudo pronto, mas eu provavelmente poderia ter me preparado mais. Foi nos meus 20 e poucos anos, não sabia o que eu estava fazendo; talvez até tenha sido antes dos meus 20 anos, na adolescência. Eu estava tão nervoso, e minha boca estava tão seca que eu nem conseguia falar nada. Eu estava tentando tanto parecer tranquilo, mas eu não conseguia respirar, eu estava tremendo, e minha boca estava tão seca de forma que depois do teste, eu acredito que Seth ou o diretor de elenco disse a um dos assistentes de elenco para me trazer um copo de água. (Risos) Eles me trouxeram esse copo gigante de água, e aquilo foi o final do teste. Eu não passei.

B: Eu acho que isso poderia ter tido dois lados. Ou você teve sucesso interpretando de modo super estranho um desses personagens adolescentes, ou tudo apenas caiu por terra.
E: Sim, eu falhei totalmente.

B: Qual foi a coisa mais selvagem que você já fez para conseguir um papel?
E: Eu lembro desse filme que eu fiz, “Gardens of the Night“, eu estava interpretando um personagem que se vestia com roupas de mulher e usava maquiagem, então eu deixei minhas unhas crescerem bem grandes e as pintei. Eu meio que já sabia que ia conseguir aquele papel. Então eu comecei a fazer isso, e eu apostei total em roupa, maquiagem e tal, de roupa feminina. Eu acho que elas eram meio estranhas. Mas eu decidi ir com tudo. Eu realmente queria o papel.

B: Eu terei que voltar e assistir esse de novo. Eu sei que o elenco tinha Gillian Jacobs, John Malkovich…
E: Sim, foi um filme ótimo. Eu realmente gostei de trabalhar nele. Foi legal. Nós fomos conversar com as crianças que tinham sido tiradas de suas famílias ou jogadas na rua. Foi interessante trabalhar nisso com certeza. Eu aprendi muito.

B: Qual é a performance que você acha que todo ator deve ver e por quê?
E: Existem muitas. Quando eu era muito mais jovem, eu estava assistindo “Forrest Gump”. Eu acho que o Tom Hanks nesse filme é uma performance fenomenal e emocionante e engraçada, e ele acertou em tudo. Não tem um erro qualquer. E depois quando eu cresci, eu acho que foi depois que Marlon Brando morreu em 2004, que alguém disse, “Olha, o Marlon Brando morreu” e eu disse, “quem é Marlon Brando?” (Risos) Então depois é claro que eu fiquei obcecado com ele, e sua performance como Stanley Kowalski (em Uma Rua Chamada Pecado) é uma das melhores atuações que eu já vi. É tão fluida e natural que joga as coisas ao ar e elas explodem. Ele está apenas incrível nesse papel.

B: Você também mencionou que um dos grandes motivos de participar de Mare of Easttown foi a atuação com Kate Winslet. Você tem alguma performance favorita da carreira dela?
E: Essa é uma pergunta tão difícil. Ok, eu vou lhe dar três: obviamente “Titanic”, esse é essencial. E depois “Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças”, onde ela é simplesmente hilária e adorável, maravilhosa, trágica, assustadora e todas essas coisas. É realmente incrível ver ela trabalhar nesse filme. E depois “O Leitor”, que é arrebatador, performance brilhante. E tão difícil de fazer. Eu não consigo imaginar o quão difícil foi fazer aquele filme. Ela realmente é incrível. Então, eu acho que essas três. Eu não poderia lhe dar apenas uma, ela é boa demais.

B: Qual seria o seu conselho para o seu “eu” jovem?
E: Eu sinto que foi depois dos meus 20 anos que eu comecei a ser tipo, “Você precisa levantar essa bunda. Você precisa tentar trabalhar mais duro.” Pare de brincar por aí, essencialmente. Eu estava me divertindo por aí e saindo no meu instinto e brincando demais (como um ator), e se nada me intrigasse na época, eu simesmente estragava com tudo e acabava com tudo. E isso é claro para mim. Era apavorante. Mas, é, eu diria: “Você precisa botar o cinto e sentar direito. E tentar muito. Dê tudo de si. O truque é. Você nunca aparenta que está tentando o suficiente. Eu acho que Laurence Olivier disse, “Se você der 110%, parece que está tentando demais, então você tem que dar 65%.” Eu acho que isso significa mais em termos de preparação, aprender suas falas, fazer sua pesquisa, preparar o quanto você possivelmente pode, e depois deixar tudo levar e se divertir, o que é difícil pra c****** de fazer quando se tem tanta pressão. Então, eu não sei. É uma faca de dois gumes: Tente arduamente e deixe-se levar, o que ainda estou aprendendo a fazer. Mas, sim, eu diria: “Pare de brincar por aí, cara. Memorize suas falas, se destaque, e tente seu melhor.” Isso é o que eu diria a mim mesmo quando jovem.

 

Leia a entrevista completa em inglês aqui.

Em entrevista ao site ScreenRant, o diretor da série Teen Wolf afirmou detalhes sobre os testes de elenco para sua série.

No aniversário de dez anos da série da MTV Teen Wolf, foi revelado que Evan Peters e Noah Centineo teriam feito audições de testes para participar do drama sobrenatural. Evan Peters e Noah Centineo poderiam ter estrelado em Teen Wolf. Brevemente baseado no filme de mesmo nome de 1985, Teen Wolf estreou na MTV em junho de 2011. O drama sobrenatural centrado em Scott McCall, (Tyler Posey), um jovem lobisomem que defende sua cidade Califórnia de forças perigosas, com a ajuda de seus amigos.

Um dos amigos importantes de Scott, e precisamente sua companhia mais próxima, era Stiles Stilinski. O personagem foi interpretado por Dylan O’Brien, e a caminho do papel pivotal, O’Brien não tinha a longa lista de seus trabalhos escritos, então ofereceu apenas alguns links do seu canal de YouTube para mostrar suas habilidades. Ainda assim, ele conseguiu ultrapassar os demais concorrentes do papel de um dos personagens mais memoráveis de Teen Wolf. Para celebrar uma década desde a estreia de Teen Wolf, o criador da série Jeff Davis revelou quem mais tentou participar do drama.

Em uma conversa com o E! Online para a ocasião, Davis revelou alguns segredos por trás do elenco da série. Em destaque, foi revelado que a estrela de American Horror Story, Evan Peters, teria feito teste para o papel de Stiles. Também foi revelado que Noah Centineo, que teria sua performance revelação em “Para Todos os Garotos Que Amei”, tentou mais de quatro vezes na esperança que interpretar um personagem sem especificação. Cameron Dallas, um YouTuber e ator, foi outro nome entre vários dos participantes.

Dado o fato de que O’Brien foi um grande fator no sucesso de Teen Wolf, nos olhos dos fãs e dos críticos, teria sido interessante ver o que Evan Peters teria feito com o personagem. Não há dúvidas de que Peters teria entrado na escuridão que Stiles presenciou no arco da terceira temporada, quando ele fica possuído pelo Nogitsune. Mas de tudo que fez Teen Wolf, particularmente nas últimas temporadas e também as mais aclamadas, foi como O’Brien tornou o arquétipo de melhor amigo coitadinho a um personagem ótimo em ambas cenas de comédia e drama. Davis também diz que olhando para a série agora, que a relação entre Stiles e Scott foi o coração da série da MTV. Talvez essa dinâmica não teria trabalhado tão bem sem a conexão entre O’Brien e Posey, como a dupla que tinha um tipo de química natural e que até moraram juntos por um tempo.

E para seu papel, saiu muito bem. Apenas um ano depois que Teen Wolf estreou, Peters se tornou um membro crucial de American Horror Story e tem interpretado uma variedade de diferentes personagens na antologia. Mais recentemente, o ator ganhou aplausos por sua performance em WandaVision e Mare of Easttown. Há certas intrigas relacionadas a potenciais papéis que nunca foram materializados. Mas, neste caso, é seguro dizer que as coisas foram bem para ambos Peters e O’Brien durante o tempo. O mesmo vale para Centineo, que apareceu mais recentemente, e se estabeleceu como uma das performances mais notáveis de Hollywood.

O post completo em inglês pode ser lido aqui.

Fonte: E!

Mare of Easttown

Sim, Kate Winslet é incrível em tudo o que faz – então é realmente necessário um verdadeiro talento como Evan Peters para quase ofuscar uma vencedora do Oscar. Ainda estamos abalados com a morte prematura do Detetive Colin Zabel (Peters) (e foi logo depois que ele convidou Mare de Winslet para um encontro!), Mas apenas adicione isso às muitas reviravoltas da série chocante da HBO. Nós somos stan de Zabel, vivo ou morto.

 

WandaVision

Pietro está de volta! Wanda (Elizabeth Olsen) ficou maravilhada ao ver seu gêmeo Pietro Maximoff (Peters) aparecer em seu mundo de sonho. No entanto, seu irmão não era o que parecia – na realidade, a reencarnação de Pietro era apenas o vizinho Ralph Bohner sob controle mental – mas seu doce reencontro foi mais emocionante graças à atuação dedicada de Peters. Os fãs do Multiverso Marvel podem ter ficado desapontados porque o elenco não foi um Easter egg para o Mercúrio de ​X-Men​​ (está tudo bem se você está confuso também), mas certamente o queremos de volta se houver uma segunda temporada de WandaVision. E não, esta não é a primeira vez que Peters interpreta um homem morto que volta à vida…

 

Xmen

Por falar em X-Men, ele começou a interpretar o Mercúrio de fala (e movimentos) rápidos em 2014. Seus gracejos irônicos e entrega impassível apenas lembraram aos fãs que Peters é secretamente um comediante – mas ele realmente pode fazer tudo, mesmo na velocidade da luz.

 

American Horror Story

Tudo bem, verdade seja dita, achamos que Tate Langdon era um gostoso. Não porque ele era um assassino (qual é, não somos tão malucos aqui), mas porque a atuação de Peters foi emocionalmente envolvente. Desde a primeira temporada de American Horror Story em 2011, Peters ficou cada vez melhor… tanto como ator quanto como gostoso.

 

…Por uma década assustadora inteira

Ele até faz o garoto da fraternidade parecer fofo! O  crossover de AHS 8 não foi páreo para o morto-vivo Kyle Spencer.

 

Pose

O ator se reuniu com o produtor da AHS , Ryan Murphy, para a série da FX Poseambientada na cena da moda de salão de baile de Nova York dos anos 80. Embora Peters não conseguisse se identificar com seu personagem Stan, ele nos fez desmaiar novamente durante uma entrevista à GQ , durante a qual chamou o papel de “desolador”. Ele passou a chamar a série de “uma enorme experiência de aprendizado” trabalhando com a comunidade transgênera. “É uma comunidade incrivelmente forte e tiveram que lidar com problemas muito maiores do que qualquer coisa que eu já tive”, continuou Peters. “Isso só me fez mais humilde.”

 

American Animals

Baseado em um verdadeiro roubo de livro raro, American Animals foi um filme aclamado pela crítica, mesmo que silencioso. Peters, é claro, rouba mais do que apenas livros da biblioteca em seu papel. Estamos falando sobre nossos corações, gente! Não é de se admirar que ele tenha sido vinculado a mais de uma co-estrela do passado…

 

The Office

Foi apenas um episódio, mas sua presença na série icônica The Office ainda vale um elogio. Peters se encaixou perfeitamente com Michael Scott (Steve Carrell) e sua equipe como o sobrinho estúpido de Michael que conseguiu um emprego por meio de (o que mais?) Nepotismo. Basta contar Peters entre as muitas outras participações especiais de celebridades em  The Office! Talvez ele até apareça em uma possível reunião.

 

Kick-Ass

Ele foi apropriadamente chamado de Ass Kicker em Kick-Ass 2, após ser um ajudante de apoio no primeiro filme. Curiosidade: ele também compartilhou o papel de Mercúrio * verificando nossas anotações sobre a história da Marvel * com o co-astro Aaron Johnson. Multiversos, cara.

 

One Tree Hill

Embora provavelmente não seja o personagem mais importante em One Tree Hill vamos combinar, definitivamente não – Jack ainda marcou uma virada crucial na sexta temporada da série. Com pais adotivos, confrontos de armas e um enredo de melhor amigo que virou relacionamento amoroso de Sam (Ashley Walker), a temporada de Peters com certeza foi repleta de drama.

 

Sleepover

Finalmente, qualquer desculpa para mencionar o filme adolescente insanamente subestimado, Sleepover. Esta foi sua segunda aparição em um filme no mesmo ano em que estreou nas telas, e Peters interpretou um nerd adolescente irritante perfeitamente. Procure o número de dança dele e você definitivamente não se arrependerá.

 

Os últimos personagens de Evan Peters experimentaram alguns dos destinos mais surpreendentes e tortuosos deste ano. Veja por que ele fez tantos “falsos” em 2021.

Fonte: Screen Rant

Aviso: Seguem SPOILERS de Mare of Easttown WandaVision, incluindo o destino dos personagens de Evan Peters.

Acontece que 2021 está se tornando continuamente o ano das “falsificações” de Evan Peters . Nos últimos dois programas de televisão em que participou – WandaVision e Mare of Easttown – Peters retratou personagens que foram construídos para ser mais do que são… até que não são. Embora certas revelações não tenham agradado aos fãs, a resposta crítica a essas “falsificações” fala sobre o talento de Peters e sua presença na tela.

Embora seja mais conhecido por seus papéis na série de antologia de terror de Ryan Murphy, American Horror Story , e como Peter Maximoff / Mercúrio nos filmes X-Men recentes, a última passagem de Peters no drama policial Mare of Easttown continua sua série de chocantes reviravoltas de personagem. Mare of Easttown é estrelada por Kate Winslet no papel do detetive Mare Sheehan, que relata o assassinato de uma adolescente local em uma cidade pequena. Evan Peters interpreta o detetive do condado Colin Zabel, enviado para ajudar Mare na caça ao assassino.

Peters como Colin traz uma dose bem-vinda de leviandade, vulnerabilidade e integridade em uma minissérie sobrecarregada por novas tragédias e traumas do passado. Em apenas quatro episódios, ele parecia posicionado como um personagem principal na vida de Mare e no caso de assassinato, especialmente depois de revelar a Mare que ele não era o jovem detetive que as pessoas faziam parecer. A série até sugeriu uma possível relação futura entre Mare e Colin no episódio cinco. Imediatamente se extingue qualquer esperança de que ele ajude Mare a encerrar o caso quando a morte de Colin ocorre depois que ele é baleado no final do episódio, enquanto eles estão interrogando o sequestrador de duas meninas. É um final brutal e surpreendente para um personagem que o programa sugeriu que seria um grande ator. Embora isso possa não parecer tão épico quanto a “falsificação” de WandaVision, ainda é um final decepcionante e abrupto para um personagem inerentemente decente e um arco narrativo atraente.

O papel de Evan Peters como o falso Pietro em WandaVision causou o mesmo choque que muitos telespectadores sentiram após a morte de Colin. Muita especulação girou em torno da introdução do Mercúrio de X-Men, pois parecia sinalizar a tão esperada fusão entre o MCU e os X-Men, cujas propriedades são da Disney após a aquisição da Fox e toda a sua propriedade intelectual. No entanto, o personagem dos X-Men de Peters acabou sendo uma grande “falsificação” – em vez de Mercúrio, ele era na verdade Ralph Bohner, um residente de Westview que Agatha Harkness usou para investigar toda a extensão dos poderes de Wanda. Ele era apenas uma pista falsa.

Embora essas duas “falsificações” sejam mera coincidência, isso levanta questões sobre o que está por vir para Evan Peters na décima temporada de American Horror Story. American Horror Story é notória por sua narrativa e curvas de caráter. Seu próximo personagem poderia gerar um momento mais refrescante como WandaVision  ou Mare of Easttown? Se for outra “falsificação” de Evan Peters, esperemos que atraia atenção positiva.

 

Em entrevista ao podcast Still Watching da Vanity Fair, Evan conta sobre o processo das filmagens da minissérie Mare of Easttown na qual interpretou o detetive Colin Zabel. Também trás detalhes das filmagens durante a pandemia e conta à entrevistadora Joanna Robinson qual são os planos para sua carreira e filmes que está curtindo atualmente.
Joanna: Ok eu vou começar com uma pergunta meio idiota mas foi o que todos perguntaram, que é: O que te atraiu para este projeto em primeiro lugar? Mas eu estou muito curiosa com a sua resposta porque esse projeto foi muito diferente para você então eu estou muito interessada. 

Evan: Sim. Eu fiz parte de algo diferente. Eu sempre via que no projeto tinha a Kate Winslet então pensei… SIM! OK! (Risos) Mas eu fiz meu teste em vídeo e mandei para eles e, eu gosto da ideia que a série se passa em uma cidade pequena, eu vim de uma cidade pequena então tudo pareceu muito real para mim. Então eu fiquei interessado em trabalhar nisso e novamente, era uma oportunidade de trabalhar com Kate Winslet e aprender com ela e ver seu processo. Então, é, foi basicamente isso.

Joanna: O que você aprendeu do processo dela?

Evan: Eu aprendi sobre detalhes. Kate é uma pessoa muito detalhista e orientada. Então isso foi muito útil e não sei quanto disso fazia parte do processo dela. Ela costumava chegar às 2:38 da tarde para o trabalho e dizer “ok, nós acabamos de almoçar, pegamos um café agora vamos fazer isso”. E eu pensava “será que eu deveria ser assim?” (risos). Eu não estava preparado desse jeito, então era muito legal ver ela chegar e já entrar nas circunstâncias da história e do personagem, eu achei isso muito legal e útil. E a Kate é uma pessoa maravilhosa, ela tem muita empatia e compaixão e cuida de todos, e trabalha em grupo, também é pé no chão e essa habilidade de sair e entrar no personagem com tanta facilidade me deixou incrivelmente com inveja disso. Então foi muito bom ver ela balancear isso tudo na série e trabalhar tantas insanas horas e ainda ser um doce de pessoa então foi realmente muito incrível trabalhar com ela.

Joanna: Eu estava conversando com o diretor (da série), que é o homem mais amável do mundo e ele me disse que enquanto ele lia as páginas do roteiro, ele via o personagem (Zabel Colin) muito diferente, que tinha uma abordagem diferente. E vocês decidiram dar outro ar ao personagem, o que foi uma boa ideia. Eu queria saber se você tinha ideia disso e se considerava o personagem tendo outro ângulo como no roteiro?

Evan: Sim, eu acho que originalmente ele tinha um ar de detetive durão e que estava sempre certo, ele sabia puxar a arma muito bem e rápido e eu nem estava fazendo aulas sobre isso (risos). Mas ele mora com a mãe e sua ex o deixou faz 5 anos, então ele acabou pegando aquele caso anterior dele como se ele tivesse resolvido e depois viu o quanto ele tinha errado fazendo isso. E eu acho que você pode interpretar isso de duas maneiras, ou ele fez isso porque era muito orgulhoso ou porque tinha muita insegurança dentro de si e não faz ideia do que está fazendo ali. Então, eu prefiro fazer do segundo jeito e eu realmente acho que interpretei Colin do jeito que eu estava aprendendo com Kate, Colin estava aprendendo com Mare, como ela lida com seus instintos e isso é algo que Colin perdeu então ele está tentando ganhar isso tudo de volta. E eu acho que foi divertido ter o Colin desse jeito ali perto da Mare sem saber onde ir e aprendendo tudo com ela, pois afinal ela sabe que apesar de tudo ele só quer aprender a trabalhar corretamente e fazer um bom trabalho, ela vê a inocência nele.

Joanna: Tem uma cena no episódio três que Colin está bêbado e ele fala várias coisas que eu acho que o público pode se identificar muito com ele e realmente é uma das melhores cenas de bêbado que eu já vi então, eu queria saber como foi o processo para gravá-la?

Evan: Obrigada! Foram anos de pesquisa e experiência (risos). Mas realmente acho que ali Colin queria falar algo que ele estava guardando no peito, ele queria ter alguém perto dele para compartilhar aquilo e depois de ter pego as evidências do outro cara e surgido com elas como se ele tivesse descoberto, ele acabou se afogando nas bebidas para se livrar daquela lembrança, e aí aparece a Mare e ele realmente gosta muito dela. Ele vê nela esse sentimento que o faz sair da sua zona de conforto e ele gosta disso, ele vê nela o bom detetive que ele quer ser. Não sei se isso foi uma resposta muito técnica para sua pergunta. 

Joanna: Eu tenho uma pergunta técnica na verdade sobre essa cena, que durante ela eu olhei bem de perto e vi suas veias saltadas no rosto e pensei se você estava espremendo seu rosto entre seus joelhos durante as filmagens para aquilo acontecer (risos).

Evan: Eu não sei, eu acho que isso acontece quando a coisa fica intensa ou eu fico muito emocionado ou algo assim, acho que é.

Joanna: Isso acontece quando eu bebo muito álcool, mas eu acho que isso ficou ótimo para cena.

Evan: Após esta cena eu abracei muito o Frank (diretor) e chorava compulsivamente porque eu achava que nós não tínhamos filmado a cena corretamente então eu comecei a gaguejar e falar “eu sou um ator terrível eu fiz tudo errado e arruinei tudo” e o Frank disse “não ok ok está tudo bem, eu acho que nós pegamos tudo certo” e eu continuava dizendo que não sabia e duvidando de mim mesmo. E depois me disseram que as pessoas estavam realmente amando aquela cena e eu fiquei tipo “sério?” Então foi um ótimo alívio, mas eu pensei muito sobre o que estava acontecendo com o meu auto julgamento naquele momento.

Joanna: Acho que todos temos um pouco dessa síndrome de impostor com nós mesmos, não é?! Agora quero saber sobre as filmagens na pandemia, como foi tudo isso?

Evan: Nós saímos das filmagens em março de 2019 e voltamos em setembro então eu acho que na maior parte houveram muitas edições acontecendo na série, aí quando voltamos tínhamos todas as máscaras e face shields e proteções diferentes com todo o pavor de pegar esse vírus mortal então eu estava tentando juntar tudo isso com a ideia de ter que voltar pras gravações e todo o sotaque do personagem (risos). 

Joanna: O sotaque foi outra coisa que você achou que não tinha conseguido fazer? Porque todos estão dizendo que o seu foi o melhor sotaque da série ou um dos melhores.

Evan: Sério? Nossa! (Risos). Sim eu achei que não tinha conseguido isso também, mas também tinha a Kate que é da Inglaterra e eu sempre a vi falando inglês britânico e ela chegava e falava igual uma americana! Mas tínhamos também o Steve que tinha o sotaque que o Colin devia ter e eu conversava muito com ele pra ensaiar e estudar o sotaque. Eu nunca havia ouvido esse tipo de sotaque na minha vida então foi muito novo para mim, mas eu amei e foi muito divertido de fazer e bizarro (risos).

Joanna: Eu tenho que perguntar aqui o que você acha da morte do Zabel, porque foi algo muito chocante naquele episódio porque ele estava aprendendo algo com a Mare e sua vida estava tomando outras direções e então então acabou. A primeira vez que eu vi pensei que a bala tinha escapado da cabeça, mas depois vi todo o sangue e notei que tinha acertado. O que você me diz desse acontecimento?

Evan: Pobre Zabel, eu sempre achei tão chocante e real. Morte, acidentes, doenças, esse tipo de coisa acontece do nada e não sabemos como reagir. Mas eu acho que isso deixou claro como é assustador e perigoso trabalhar como detetive e como as coisas podem acontecer com você, mas realmente me chocou muito.

Joanna: Como você incorporou e interpretou a fé do Zabel?

Evan: Eu sempre fui criado num ambiente católico, eu fui a uma igreja católica quando criança e é interessante porque na verdade eu nunca pratiquei o catolicismo, eu me considero na verdade um agnóstico atualmente, e eu acho que fiz isso com o Zabel também. Mas acho que ele também está num tumulto com essa questão pessoal porque vemos ele tendo problemas com seu trabalho de detetive e vendo o que ele vê diariamente no seu trabalho realmente é algo que mexe com sua fé e a abala um pouco. E ele também tenta se distanciar da mãe até onde vimos e sua mãe é uma católica praticante então isso acaba sendo outra deixa para ele se distanciar da religião em si. Eu acho que a vontade de Zabel era sobretudo se distanciar de toda sua família, virar um homem e mandar tudo pro alto, ser independente finalmente e ter tudo sob nova perspectiva. Ele é um garoto-homem e a Mare vê isso e deixa claro pra ele que ele tem que se posicionar e ter suas próprias opiniões e ideias que fogem da sua normalidade com a família.

Joanna: Evan, minha última pergunta, e novamente muito obrigada por aceitar fazer isso conosco.

Evan: Sem problemas, obrigado à vocês. 

Joanna: Eu sei que sua carreira tem sido bem sólida como ator, mas eu fico imaginando se após todos esses trabalhos você gostaria de se aventurar como diretor ou algo assim? 

Evan: Sabe, a última vez que eu falei com o diretor da série eu disse que queria muito participar do próximo projeto dele porque o cara é muito legal e tem muita criatividade, foi uma experiência maravilhosa trabalhar com ele. E em termos de direção eu acho que quero tentar algo mais relacionado a projetos da vida e do dia a dia de todos, estou atualmente assistindo muito desse tipo de projeto mais autêntico mas acho meio assustador partir da atuação para a direção, mas vamos ver como tudo continua, não se sabe… 

Joanna: Bem rapidinho, eu gostaria de saber quais são as coisas essas que você diz que está assistindo atualmente nesse tom?

Evan: Eu sabia que você ia perguntar isso (risos). Eu tenho uma ótima lista, não sei se vou pronunciar isso certo mas tem um filme que é Au hasard Balthazar de 1966, é um dos melhores filmes que eu já vi e não tem nada demais nele mas a atuação é ótima e tão emotiva, nem tenho palavras pra descrever esse filme (risos). E também assisti Stroszek que foi ótimo, Uzak também, foi um filme muito calmo e silencioso, Buffalo’66 era legal também, muito intenso. Ah! E também A Woman Under the Influence, é ótimo! Filme fantástico e com atuações fantásticas. E uma coisa que eu gostei desses filmes é que eles são bem longos, mas nada é cortado deles, nenhuma cena pequena é cortada, está tudo ali. É tudo muito animador de assistir, então eu estou bem interessado nesse tipo de filme no momento.

Joanna: Acho que depois desse ano tumultuado que tivemos, é legal ver esse tipo de filme.

Evan: Exato! De volta às raízes. 

Ouça ao podcast em inglês aqui.

Fonte: Interview Magazine

Nosso impulso inicial é começar este artigo com um aviso de spoiler, mas como todos os seres sencientes estão assistindo Mare of Easttown, proceda de acordo. Ao longo do último mês e mudanças, o drama policial da HBO monopolizou grande parte da internet, com especulações sem fôlego sobre seu mistério central (Quem matou Erin McMenamin?!?!) E um fascínio com seus sotaques Delco que culminou em uma  sketch do SNL. Uma parte do apelo do programa também pode ser atribuída a Evan Peters, o ator de 34 anos que interpretou o detetive Colin Zabel como um cachorrinho com um distintivo, servindo como o contraponto perfeito para o personagem-título do programa, Mare Sheehan, interpretado por Kate Winslet. Mas assim que os fãs estavam começando a torcer pelo detetive Zabel, Peters, que estava acabando de sair de sua aparição em WandaVision no inverno passado, mais uma vez se viu no centro de uma reviravolta chocante que deixou os telespectadores atordoados. Foi muito para processar, até mesmo para ele, então Peters pulou para o telefone com sua ex-colega de American Horror Story, Billie Lourd, para discutir como tem sido superar as expectativas, como ele se preparou para uma cena de bêbado instantaneamente icônica e a arte de morrer na tela.

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BILLIE LOURD: Deixe-me definir o cenário para você: estou sentada do lado de fora da minha casa em meu carro nunca lavado, porque esse é o único lugar silencioso em minha casa e nem mesmo é em minha casa. Eu tenho uma bomba para tira leite sem fio comigo, então se você ouvir um som estranho, é isso.

PETERS: Estou no meu quarto, atualmente no meu pijama. Eu trabalhei em uma filmagem noturna ontem à noite e estou fazendo uma filmagem noturna novamente esta noite. Então, estou bebendo café e tentando acordar para voltar.

LOURD: Eu sei como isso funciona. Minhas mãos estão em minhas têmporas por você. Ok, Ev, estou obcecada em Mare de Easttown. Não assisto a nenhum programa porque, se algum dia tenho tempo livre, geralmente é gasto cochilando ou apenas deitado em uma sala silenciosa. Mas falhei em todos os meus momentos de cochilo assistindo a essa série. Você é um gênio do c******.

PETERS: Obrigado, Billie. Eu agradeço muito.

LOURD: Me conte a história de como tudo aconteceu.

PETERS: Eles me enviaram o roteiro e dizia que Kate Winslet seria a protagonista e que era um drama policial da HBO. Então eu pensei, cara, eu realmente tenho que trabalhar nisso. Eu fiz a coisa da auto-gravação, então foi super estranho e estranho.

LOURD: Foi uma auto-gravação? Uau.

PETERS: Sim, eu mandei isso, e então o diretor, o roteirista e o showrunner disseram: “Você quer almoçar?” E eu disse: “Eles vão me dizer para refazer a fita, eu sei disso”. E então eles me ofereceram o papel, felizmente.

LOURD: É quando você sabe que é um ator realmente bom, é quando você consegue um papel de uma auto-gravação. Eu nunca fiz isso.

PETERS: Ah, qual é, você é uma ótima atriz. Você pode fazer aquela coisa de uma única lágrima.

LOURD: Eu tenho uma única lágrima!

PETERS: Isso é incrivelmente difícil de fazer.

LOURD: Só quando há uma promessa de salsicha no Krafty é que vou fazer uma única lágrima. Qual foi a cena que você teve que gravar?

PETERS: As cenas iniciais, em que eu entro e encontro Mare e ela simplesmente não me quer lá.

LOURD: Eu ia dizer, se você tivesse que fazer aquela cena de bêbado, ou a cena do colapso, isso seria um pesadelo. Você sabia que ia morrer? Como você se sentiu? Agora sou terapeuta.

PETERS: Foi um pouco estressante tentar lidar com isso. Você tem um tempo finito para inserir todas essas coisas. Porque você sabe como vai ser e quer que tenha um arco interessante, mas… pobre Zabes.

LOURD: Cara, foi devastador pra c******. Zabel é tão fofo e você fica tipo, “Não, ele estava em uma ascensão tão f*****!” Você levou um tiro na cabeça algumas vezes agora, o que é muito raro para um ator.

PETERS: Sim, ele tem que trabalhar naquela sacada rápida. Mas foi uma cena legal de filmar. Nós meio que estendemos o tempo e foi como O Bom, o Mau e o Feio, onde era um olhar fixo e você fica tipo, “Deus, parece muito tempo para ficar encarando as pessoas”. Mas Craig, o diretor, disse: “Vamos editar. Vai ficar bom.” E hoje em dia, tudo é CGI, então no passado eles provavelmente teriam usado espaços em branco para ajudar com isso, mas foi apenas um clique. Ou o outro ator dizendo: “Bang!” e de repente você teria que levar um tiro na cabeça. E você fica tipo, “Nós somos o quê? Crianças de 12 anos, brincamos com armas?” Foi uma cena incrível que eles construíram. Eles encontraram essa propriedade que parecia um bar abandonado, com uma casa nos fundos. E então o pessoal do cenário veio e fez aquela casa incrível, assustadora, desarrumada e bagunçada que era. Então foi muito legal estar lá e se sentir tipo “Meu Deus, pegamos o cara”.

LOURD: É incrível ver você juntar as peças, olhar um para o outro e ouvir o barulho do cano. É tão cheio de suspense. Precisamos falar sobre Kate. Posso chamá-la de Kate? Devo chamá-la de Kate Winslet? Ela é mágica pra c******. Como foi trabalhar com ela?

PETERS: Eu estava muito apavorado, nervoso e estressado antes de conhecê-la. Eu sou um grande fã e ela é uma das melhores atrizes de todos os tempos. Mas ela era tão calorosa e pé no chão e se expõe. O que é realmente legal é que ela é muito colaborativa. Achei que ela fosse dizer: “Não, estou certa. Você está errado.” Você sabe, porque ela é brilhante. Mas ela estava muito aberta a novas ideias e explorando coisas. Achei isso muito reconfortante e surpreendente, já que ela é de um alto calibre.

LOURD: Isso é tão legal de ouvir. Eu sinto que o sonho de todo ator é trabalhar com ela. Você manteve seu sotaque o tempo todo? Sempre me pergunto isso quando as pessoas fazem sotaques.

PETERS: Eu estive nele o tempo todo. Não sou bom o suficiente como ator para ser capaz de entrar e sair disso. Alguém no set disse que existem níveis diferentes. Há o aprendizado, há o “Eu tenho que permanecer nisso” e, então, “Eu sou tão bom que posso entrar e sair disso”. Kate era isso. Ela foi incrivelmente inglesa durante todo o processo. Tipo [com sotaque britânico], “Oh, oi, Zabes. Como você está, baby? Você está bem? Tudo bom? Certo, ótimo. E então ela falava [com sotaque da Filadélfia], “Vamos pegar um hoagie. Vamos descer até a costa e dar uma olhada na loja.” Eu estava tipo, oh meu Deus. Como se faz isso?

LOURD: Isso é tão alucinante. Eu não acho que eu conseguiria fazer isso.

PETERS: Não, eu não conseguiria fazer isso. Ela é realmente impressionante assim.

LOURD: Qual foi sua cena favorita para fazer com Kate? Eu tenho que parar de chamá-la assim. Lady Winslet?

PETERS: Havia tantas. A cena do bar foi incrível porque foi tão improvisada.

LOURD: Oh, é mesmo?

PETERS: Sim, foi divertido estar em um bar com Lady Winslet.

LOURD: Esse é o meu sonho.

PETERS: Mas teve outra cena que eu também gostei muito: quando eu entrei no carro e eu estou tipo: “Ei, vamos no mesmo carro?” E ela fica tipo, “Ugh, esse cara de merda.” E então eu entro no carro e ela pisa no acelerador e eu quase bato minha cabeça. Achei que foi muito divertido porque foi uma das primeiras cenas que filmamos, e deu o tom para o quanto Mare estava aborrecida com a presença de Zabel.

LOURD: Como você fez a cena do bar? Você tem permissão para ficar bêbado?

PETERS: Não, você não pode ficar bêbado, infelizmente. Mas eu diria que fiz uma tonelada de pesquisas ao longo dos anos. Você sabe, em algumas de suas festas de aniversário.

LOURD: Você prefere fazer uma cena de morte ou uma cena de assassinato?

PETERS: Oh, essa é uma pergunta difícil. Realmente depende de como você está matando ou morrendo. Morrer é um grande desafio, como ator.

LOURD: Não gosto de morrer.

PETERS: É tão difícil. É tipo, como você faz isso? E isso parece verossímil? Eles conseguem me ver respirando? Realmente depende de como você está sendo morto também. Há tantas perguntas e muitos se.

LOURD: Me matar em American Horror Story foi muito engraçado. Espero que eles coloquem entre parênteses: “Ela disse sarcasticamente”.

PETERS: Sim, foi um dia horrível.

LOURD: Essa foi difícil. Eu assisti de novo e posso definitivamente me ver respirando. E os olhos são tão duros, gosto de realmente manter os olhos abertos. Sinto que tomei a decisão de fechar os olhos. Você faz as mortes com os olhos abertos ou fechados?

PETERS: Eu gosto de fazer um pouco meio a meio – um pouco aberto, um pouco fechado.

LOURD: Eu gosto. Agora desembucha. Você esteve nas ruas desde que Zabel morreu? As pessoas se aproximam e te abraçam e agradecem a Deus por você estar realmente vivo?

PETERS: Não. Recebi algumas mensagens de texto como: “Desculpe, cara. Você tem que trabalhar nessa sacada rápida.” Estou super feliz que as pessoas gostem da série.

LOURD: É um daqueles programas que agora faz parte do zeitgeist. Até meu bebê adora. Quanto tempo demorou para gravar?

PETERS: Puxa, começamos em outubro de 2019 e, em seguida, deveria ter terminado no início de março de 2020. Eu tinha cerca de duas ou três semanas restantes. Então a pandemia veio e eles a prorrogaram até setembro. Eu estava tipo, “Oh cara, eu tenho que continuar aprendendo esse sotaque por seis meses.”

LOURD: E não comer tudo que tinha à vista. Você teve que manter aquele sotaque e manter aquele corpo.

PETERS: Sim, foi um desafio.

LOURD: O que você acha que teria acontecido com Mare e Zabel, se Zabel não morresse? Nos faz realmente pensar.

PETERS: Ooh, realmente nos faz pensar. Eu acho que eles teriam ido a mais alguns encontros e então Mare provavelmente teria percebido que Zabel não era o cara. Zabel teria ficado arrasado novamente.

LOURD: Eu acho que eles poderiam ter tido um casamento não programado em Las Vegas e viver felizes para sempre. Poderia ter sido ótimo.

PETERS: Eu gosto disso para Zabel. Boa ideia.

LOURD: Você acha que teria se mudado para Easttown ou ele teria voltado?

PETERS: Acho que ele definitivamente teria que se mudar da casa de sua mãe. Com certeza esse seria o primeiro passo.

LOURD: Você ficou triste quando ele morreu ou achou que esse foi o final perfeito para ele?

PETERS: Achei um final interessante para o personagem. Ele meio que entrou, e então foi tão chocante, mas é assim que a morte é na vida real. Você nunca está realmente esperando por isso e então acontece.

LOURD: É incrível você conhecer todo o arco do personagem antes de interpretá-lo.

PETERS: Sim, é raro obter todos os episódios de antemão. Você faz uma escolha no episódio dois e, em seguida, chega ao episódio sete e fica tipo, “Oh, espere, isso foi totalmente errado, o que eu fiz no episódio dois… Podemos voltar e refazer isso?” E eles dizem, “Não”.

LOURD: Saber o final afetou como você o interpretou? Ele era tão adorável de qualquer maneira, mas saber que ele ia morrer fazia você interpretá-lo ainda mais adorável, se é que essa é uma palavra?

PETERS: Sim, isso contribuiu para isso. Falou-se sobre torná-lo um pouco mais arrogante e convencido. Mas pensei que, quando ele morresse, seria mais trágico se ele não fosse isso. Então, tentamos torná-lo um pouco desajeitado e um detetive não tão bom que está realmente tentando. Queríamos que fosse o mais chocante e triste que pudéssemos.

LOURD: Você fez alguma coisa de ator? Tipo, uma colônia que você usou? Ou você usou um chapéu especial?

PETERS: Isso é tão engraçado. Eu gostaria de usar um chapéu especial para trabalhar todos os dias, como um chapéu de detetive old school dos anos 1940. Sempre estava com minha caneca de café. Tinha meio que uma espécie de caneca do Zabel. E havia rituais. Eu escrevia de manhã e tentava me aprofundar, coisas assim. Mas, meu Deus, gostaria de usar um chapéu.

LOURD: Devemos incorporar isso em nossos futuros papéis, para ter certeza de que temos um chapéu para cada função que desempenhamos. E então você poderia ter uma caixa em sua casa com todos os chapéus que usava.

PETERS: Isso é tão engraçado.

LOURD: As pessoas vão ficar tipo, “Billie Lourd é uma psicopata”.

PETERS: Oh, você sabe o que eu fiz? Eu usei uma cruz. Você pode não ver, mas quando ele morreu, eu queria que você visse a cruz em seu pescoço. Ele tem essa coisa estranha com a religião onde ele foi criado religioso, mas então estando na linha de trabalho em que ele está e vendo toda essa morte e horror, você começa a questionar isso. E então sua mãe é muito religiosa. Então eu queria que ele fosse, por baixo de tudo, um pouco religioso e esperançoso e precisando da proteção de Deus quando ele fosse para o campo.

LOURD: Isso é muito melhor do que um chapéu.

 

Fonte: Gold Derby

Apesar das inúmeras nomeações para atuação recebidas por vários atores que estrelaram a longa série de antologia de Ryan Murphy na FX “American Horror Story“, Evan Peters, que apareceu em oito temporadas até agora, nunca foi nomeado por nenhuma de suas atuações na série. Alguns acham que ele já deveria ter recebido o reconhecimento do Emmy há muito tempo e, embora não venha este ano, uma vez que o programa não é elegível, o ator de 34 anos ainda tem a chance de conseguir sua primeira indicação ao Emmy graças à sua participação em uma minissérie: o emocionante mistério da HBO, “Mare of Easttown”.

Criado por Brad Ingelsby, o programa, que recebeu ótimas críticas e teve uma audiência semanal crescente desde a estreia em meados de abril, é estrelada por Kate Winslet como Mare Sheehan, um sargento detetive rude que investiga a morte de uma mãe adolescente e o desaparecimento de outra garota em uma pequena cidade perto da Filadélfia, onde todos se conhecem. Peters aparece pela primeira vez no segundo episódio como Colin Zabel, um jovem, mas competente detetive do condado que é chamado para ajudar Mare em sua investigação. Infelizmente, o personagem encontrou sua morte prematura no quinto episódio da série, quando foi baleado na cabeça. Foi um momento chocante e um final particularmente trágico para Zabel, que estava apenas tentando o seu melhor.

Enquanto Zabel não será capaz de ajudar Mare a resolver nenhum assassinato, Peters, que também estrelou na minissérie da Disney + “WandaVision” no início deste ano, está atualmente em 12º lugar na lista da Gold Derby na corrida para o ator coadjuvante em uma minissérie ou filme de TV. Seu desempenho foi forte durante todo o show, mas a morte recente do personagem parece ter colocado Peters no radar de todos, já que ele tem crescido constantemente nas chances nos últimos dias. Ele estava em 16º lugar em 27 de abril e 15º em 17 de maio, um dia após a morte de Zabel. Quanto mais pessoas acompanharem o show, é possível que ele suba ainda mais.

Claro, se Peters quer ter uma chance no Emmy ou até mesmo uma indicação, ele tem muito o que fazer em uma categoria liderada por John Boyega (“Small Axe”), que levou para casa o Globo de Ouro e o Critics Choice Award, este último na categoria principal, por sua atuação na antologia de Steve McQueen. O restante dos principais contendores são Donald Sutherland (“The Undoing”), Bill Camp (“The Queen’s Gambit”), Brendan Gleeson (“The Comey Rule”), Daveed Diggs (“Hamilton”) e Courtney B. Vance (” Genius: Aretha ”).

Apesar dos grandes nomes à sua frente – e embora ele tenha que ultrapassar um punhado de outras pessoas para fazer isso – Peters definitivamente tem uma boa chance de conseguir seu primeiro lance para o Emmy aqui. Gleeson foi indicado ao Globo de Ouro por sua atuação como ex-presidente Donald Trump, mas “The Comey Rule” de uma maneira geral teve um desempenho inferior. Enquanto isso, “Genius: Aretha” passou totalmente despercebido quando foi ao ar em março e os únicos atores indicados para a antologia Nat Geo no passado foram os principais atores, o que não é necessariamente um bom presságio para Vance, mesmo ele sendo um ex-vencedor do Emmy.

Também trabalhando a favor de Peters aqui está o fato de que ele está representando um contra o tipo, o que mostra sua versatilidade e o ajuda a se destacar mais do que ele teria normalmente – e em um nível superficial, ele se livrou de sua marca registrada para o papel. E ele estará mais fresco na mente dos eleitores do Emmy também. A janela de elegibilidade se encerra em 31 de maio e o período de votação para indicações vai de 17 a 28 de junho. Em outras palavras, o pico de Peters pode estar começando no momento certo.

Depois de suas performances em WandaVision e Mare of Easttown, está claro que Evan Peters é mal servido pela fórmula de American Horror Story.

Fonte: Screen Rant

Evan Peters recebeu muitos elogios por seus papéis em WandaVision e Mare of Easttown, ambos mostrando como ele foi pouco utilizado em American Horror Story. O ator está com a antologia de terror desde o seu início, aparecendo em oito de suas nove temporadas até agora. Mas são suas duas performances mais recentes, longe de American Horror Story, que sem dúvida lhe valeram os maiores holofotes.

A sequência de sucesso de Peters começou no início deste ano, quando ele apareceu no  final do  episódio 5 de WandaVision, aparentemente interpretando outra versão de Pietro Maximoff e continuou em sua vez como Detetive. Colin Zabel para o Mare of Easttown da HBO. Os dois personagens não compartilham muitas semelhanças, com sua aparição  em WandaVision servindo para aprofundar o mistério do show e homenagear tropas de sitcom. Seu papel em Mare of Easttown, entretanto, permitiu-lhe encarnar um detetive com algo para provar a si mesmo e a sua parceira. Mas os dois personagens fizeram com que fãs e críticos dessem uma segunda olhada em Peters, muito depois de o ator se estabelecer entre os colaboradores frequentes de Ryan Murphy.

Isso ficou mais evidente durante o tempo de Peters em Mare of Easttown. Na minissérie, que enfoca um assassinato em uma pequena cidade, ele se insinuou rapidamente com o público em uma cena-chave que aconteceu no episódio. Cheio de bravatas bêbadas, Colin se aproxima de sua parceira Mare (Kate Winslet) em um bar. Oscilando entre a confiança infundida pelo álcool e a vulnerabilidade violenta, Colin abre caminho através de uma confissão: sua noiva o deixou e sua vida está longe de ser o que ele gostaria que fosse. O que faz a cena funcionar não é apenas como Peters transmite a embriaguez com precisão, de acordo com o consenso de muitos espectadores, mas também como ele consegue cultivar um sentimento de tristeza e tanto arrependimento em uma breve conversa.

Peters voltaria a essa tristeza em episódios posteriores de Mare of Easttown, tornando Colin vulnerável a Mare e adotando uma espécie de otimismo tolo que está em desacordo com a terrível realidade de seu trabalho como detetive. É uma atuação coadjuvante, para melhor destacar o cinismo e a cautela que Winslet traz ao personagem principal, mas Peters deixa sua marca. Ele está empenhado em vender a emoção de Colin, beijando Mare em uma explosão de alegria e isso torna tudo ainda mais devastador quando Colin é finalmente morto no final do episódio 5. É difícil imaginar a morte de Colin causando tanto impacto se fosse outro ator retratando-o. Peters desde então deu uma rodada de entrevistas, falando sobre a morte chocante e se solidarizando com os fãs que queriam ver mais de seu personagem.

Peters estava no centro de uma situação semelhante em uma série muito diferente. Embora sua versão de Pietro fosse apenas o foco do episódio 6 de WandaVision, aparecendo intermitentemente depois disso, foi o suficiente para lançar chamadas para Peters entrar oficialmente no Universo Cinematográfico da Marvel. Parte disso estava relacionado ao fato de que sua opinião sobre o Mercúrio já estava estabelecida nos filmes de X-Men, embora fosse tão vital que seu Pietro estabelecesse um relacionamento com Wanda (Elizabeth Olsen). A dinâmica entre os dois irmãos, alternativamente calorosa e tensa, era promissora. Embora, em última análise, para a decepção de muitos telespectadores, o personagem WandaVision de Peters foi revelado como uma figura secundária de MCU.

Talvez seja intencionalmente que Peters não tenha causado tanto impacto com American Horror Story. A série de antologia tem priorizado cada vez mais reviravoltas estranhas e leituras de linhas ostentosas, com o objetivo de atrair a atenção do público com violência exagerada e tramas propulsivas. É uma fórmula que levou o sucesso para a série, com Peters mostrando que ele é tão capaz quanto qualquer um quando se trata de vender as metáforas e tendências de uma típica temporada de AHS . Mas isso não deixa muito espaço para a construção do caráter e da química que rendeu a Peters sua aclamação recente. Dado que Peters disse que, no futuro, gostaria de estrelar projetos que refletissem a vida cotidiana, sua tendência positiva poderia continuar.

 

Fonte: Vanity Fair

Este artigo inclui uma discussão franca sobre o último episódio de Mare of Easttown: “Ilusions”. Se você não está atualizado, agora é a hora de partir.

Por favor, tenha certeza de que você assistiu ao último episódio da jornada de Kate Winslet pela triste Pensilvânia antes de ler este artigo.

Vamos lá. Isso foi difícil de assistir. O pobre detetive Colin Zabel, personagem de quem gostávamos tanto, levou uma bala abrupta na cabeça no confronto final do episódio cinco, faltando mais dois episódios da série. Sentindo-se destruído por sua morte? Isso é exatamente o que o ator Evan Peters e o diretor da série Craig Zobel estavam buscando.

Mesmo em seu último dia de filmagem, Peters estava encontrando novas maneiras de Colin penetrar em nossos corações. No último episódio de nosso podcast Still Watching: Mare of Easttown, Peters investiga sua conexão com Colin, e por que uma certa cena o deixou “chorando histericamente” nos braços de seu diretor.

Você pode ouvir a entrevista completa com Evan Peters aqui e ler os destaques de nossa conversa abaixo.

Quando o criador da série Brad Ingelsby concebeu Colin Zabel pela primeira vez, ele pensava no personagem como um detetive atrevido e importante que, apesar do segredo que guarda sobre o caso em Upper Darby, entraria no escritório de Mare como se fosse o dono do espólio. Você pode ver traços disso no guarda-roupa da figurinista Meghan Kasperlik para o personagem. “Ele está tentando se vestir para ficar bem”, disse Zobel. “Ternos escuros e outras coisas.” Zobel gostou do contraste: “Eu achei brilhante, sabe, ele estava vestido como o cara que poderia fazer o detetive figurão, mas ele simplesmente não era”.

Peters até teve aulas de sinuca, para dar a essa versão do personagem algo para exibir. No final das contas, talvez tenha sido um alívio Zabel teve uma reformulação: “Sinuca! Nunca joguei, nunca me tornei bom nisso!”

O que Peters, Zobel e Ingelsby descobriram, em vez disso, foi uma nova visão para Zabel: um jovem sério pego em um estado de desenvolvimento interrompido e sofrendo de um caso incapacitante de síndrome do impostor. Zabel assumindo o crédito por um caso que não resolveu, Peters disse, “foi a pior coisa que ele poderia fazer. Agora ele se sente um impostor total. Você poderia interpretar de uma maneira onde ele está excessivamente confiante tentando compensar isso. Ou você poderia interpretar como se ele fosse totalmente inseguro e tivesse uma síndrome do impostor grave e não tivesse ideia do que está fazendo. Posso me relacionar mais com isso do que com o outro.”

A própria síndrome de impostor de Peters apareceu quando ele e Zobel estavam tentando se certificar de que aterrissariam o momento de extrema vulnerabilidade de Zabel com Mare no episódio três. Essa cena rendeu elogios a Peters, mas no dia em que a filmou, ele estava convencido de que havia estragado a performance. “O motivo pelo qual Craig e eu estávamos emocionados e nos abraçando,” Peters explicou, “era porque eu estava chorando histericamente. Achei que não tivéssemos conseguido a cena. Eu estava tipo, ‘Nós não conseguimos, não conseguimos. Não posso fazer isso. Eu sou terrível. Vou seguir você, Craig, e ser um diretor, porque não posso mais fazer isso. E ele disse, ‘Está tudo bem. Tá legal, cara. Acho que conseguimos. O que está acontecendo com meu julgamento interno? Onde eu nem sei se está bom.”

Todo o trabalho que Zobel e Peters fizeram para infundir Zabel com as qualidades cativantes do próprio ator – incluindo sua admiração por Kate Winslet – tem um efeito devastador quando o jovem detetive é eliminado exatamente quando parecia que ele estava chegando onde queria. “Achei que era muito inteligente”, disse Zobel sobre o roteiro de Ingelsby. “Ele está tendo seu momento catártico em que está se tornando mais ativo como personagem, depois que ouvimos sua história e como ele realmente não resolveu aquele caso em Upper Darby. É apenas levar uma pessoa diretamente ao ponto em que ela tem mais oportunidades e impedi-la.” O próprio Peters, familiarizado com a reviravolta depois de trabalhar com Ryan Murphy durante a maior parte de sua carreira, ficou chocado com sua cena de morte quando a leu pela primeira vez.

Mas mesmo enquanto lamentamos Zabel, é importante lembrar que essa série não se chama Colin of Easttown. Os momentos finais do episódio permanecem em Mare enquanto ela tenta processar mais uma derrota. O áudio do filho de Mare, Kevin, em seus dias mais jovens e inocentes, é reproduzido em uma foto do rosto atordoado de Winslet. “Mare reprime muito qualquer coisa que se pareça com sentimentos”, disse Zobel. “Ela precisa superar seus demônios e resolver esse problema para poder resolver a história como detetive dos dois últimos episódios. O trabalho que ela está fazendo sozinha viria naturalmente à tona, especialmente no cenário em que ela possivelmente está prestes a morrer.”

Zobel vê uma conexão entre a culpa de Mare em torno da morte de seu filho e a morte repentina de seu jovem parceiro. “Ela tem muita responsabilidade pelas coisas de Kevin e da mesma forma por Colin. Esse era certamente o ponto de vista de Brad sobre o assunto”, disse ele. “Isso desencadeou seu sentimento de culpa por ser, de certa forma, responsável por Kevin, como qualquer mãe seria. Isso leva você ao terceiro ato da minissérie.”

A fim de garantir que nos sentiríamos tão chocados e devastados quanto Mare pela morte de Colin, Zobel e Peters trabalharam horas extras para garantir que o detetive causasse uma impressão no público em apenas quatro episódios. “Crédito para Evan”, disse Zobel. “Ele encontrou tantos pequenos momentos. Quando ele a leva para jantar, essa foi na verdade a última coisa que filmamos com Evan… Ainda assim, mesmo naquela cena, ele estava deixando cair comida acidentalmente, inclinando-se para tornar esse cara um cara adorável. Você não acha que ele necessariamente vai se dar bem com Mare, mas espera que ele consiga algo de bom em sua vida. Essa era definitivamente uma estratégia que Evan estava investindo em cada pedacinho de tudo que ele podia fazer.”

Agora que ele quebrou nossos corações com sucesso, Peters está voltando para um território mais assustador e familiar de Murphy-verse, interpretando Jeffrey Dahmer em uma próxima série da Netflix. Mas o ator tem planos esperançosos de retornar a um conteúdo mais realista e semelhante ao do Mare em breve: “Em termos de atuação, eu quero tentar fazer alguns tipos de projetos mais cotidianos. Tenho assistido muito disso recentemente. É autêntico, assustador, comovente e eficaz. Então, eu quero tentar fazer mais algumas coisas assim, mas veremos.”

Um mistério foi resolvido esta semana, mas alguns permanecem.