Fonte: GQ Magazine
Com papéis esquisitos em American Horror Story and Pose de Ryan Murphy, Evan Peters jura que é totalmente normal pessoalmente.

Evan Peters está determinado a provar que não é uma aberração. Com papeis regulares na série de antologia de Ryan Murphy na FX, American Horror Story, ele interpretou, entre outros personagens no série, um fantasma mentalmente perturbado, um hoteleiro assassino em série, um líder de culto manipulador e – oh, sim – Charles Manson.

Infelizmente, ele é muito bom em ser aberração. Seu último papel – em Pose de Murphy, um projeto de paixão para o produtor e o último para FX, que explora a cena de salão do baile de Nova York dos anos 80 que ficou famoso por “Vogue” da Madonna e Paris Is Burning (Paris está pegando fogo, em tradução livre) – é minimamente mais leve. Peters interpreta Stan, um subordinado de Donald Trump do ramo imobiliário que está traindo sua esposa com Angel, uma prostituta transgênero que ele conhece no cais de Christopher Street. Branco e heterossexual, Peters ainda é de alguma forma o excluído residente na desafiadoramente inspiradora Pose, que tem um elenco que é amplamente queer e trans, muitos deles pessoas de cor.

Embora seja gratificante, ele gostaria de voltar a ser Evan novamente. Fora do papel, o ator de 31 anos (parece muito mais jovem) usa o uniforme do cara comum: uma camisa preta e jeans largos, junto com tênis Golden Goose com estampa de leopardo que exalam um ar de “eu sei como me divertir”.

GQ conversou com ele sobre as partes mais cansativas de seu trabalho, cock socks, aspiração a comédias românticas e por que seus ídolos de atuação são Tom Hanks e Robin Williams.

GQ: Você acaba nesses papéis incrivelmente intensos nas séries de Ryan Murphy e no novo filme American Animals.

Sim, não vou mais fazer isso. Acabei de tomar uma decisão. Eu disse a mim mesmo: “Não posso mais fazer isso.” Não sou eu. Não é quem eu sou!

Você parece um cara descontraído.
Eu sou muito bobo, gosto de me divertir. Eu não gosto de gritar e berrar. Eu realmente odeio isso. Eu acho nojento e realmente horrível, e tem sido um desafio para mim. Horror Story meio que exigia isso de mim.

Você interpretou algumas pessoas muito esquisitas.
Eu sei, e tem sido um grande esforço para mim e muito difícil de fazer. Está machucando minha alma e Evan como pessoa. Há essa quantidade enorme de raiva que foi invocada de mim, e a carga emocional que foi exigida de mim para Pose foi de partir o coração, e estou cansado. Eu não me sinto bem.

American Horror Story deu muitas voltas ao longo dos anos. Você se tornou parte de seu núcleo.
Olha, eu sempre tentei ser capaz de fazer o meu trabalho. [risos] Muitas voltas que eu não sabia que ia dar. Você está à altura do trabalho, mas nunca quis seguir esse caminho. Meus atores favoritos são Jim Carrey e Chris Farley, Tom Hanks, Robin Williams. Robin Williams é o melhor – ser capaz de fazer toda aquela comédia, mas também de partir o coração.

Que tipo de cobrança essa coisa sinistra exige de você?

É simplesmente exaustivo. É muito desgastante mentalmente, e você não quer ir a esses lugares nunca em sua vida. E aí você tem que ir lá pelas cenas, e acaba integrando de alguma forma na sua vida. Você está no trânsito e se pega gritando e pensa: Que diabos? Este não é quem eu sou. Eu luto muito para combater isso e ter certeza de que estou assistindo comédias e saindo com minha noiva [atriz Emma Roberts] e relaxando com amigos e assistindo filmes.

Qual foi a coisa mais difícil de fazer?
Em quase todos os papéis, houve algum tipo de cena de sexo estranha, e cenas de sexo não são fáceis de fazer. Elas são muito constrangedoras, especialmente quando você está na casa dos vinte anos e ainda é estranho.

Aconteceu com você um mal funcionamento da  cock sock (meia de p****).
Suas bolas estão penduradas na frente de Jessica Lange, e é tipo, isso não é normal. Esta é uma experiência muito vulnerável.

Alguma cena traumática que vem à mente?
Uma coisa estranha foi quando eu era o Sr. March [em American Horror Story: Hotel]. Eu estava cortando com a navalha essa pobre garota enquanto fazia sexo com ela. Era simplesmente horrível, estranho e triste. Naquele ponto, era a quinta temporada, e eu estava mais confortável com a equipe, então é tipo, ok, acho que minha bunda estará para fora. Alguns dos primeiros foram muito enervantes. Uma coisa com Kyle [Spencer em American Horror Story: Coven], eu tive que sair da banheira e bater em um monte de coisas e ficar chateado e estava completamente nu. Você está com a cock sock, mas ainda está nu.

Essas cock socks nunca caem?
Sim, claro que sim, o tempo todo. Portanto, há uma chance de 50/50 de seu pênis sair. É um pouco áspero.

Você ainda mostrou uma versatilidade impressionante e pode também ser vulnerável. Estou meio surpreso que você não tenha sido escalado para uma comédia romântica.
Estou desejando fazer um desses. Eu adoraria fazer uma comédia romântica. Tenho assistido a muitas delas. Eu adoro.

Você já fez o teste para alguma?
Não é que eu seja classificado como um só personagem, mas todas as coisas mais sombrias são mais jogadas para você. De certa forma, tenho que provar que não sou esse cara maluco, e está tudo bem. Eu só consigo ser eu mesmo agora. Eu adoraria ir para uma comédia romântica. É só uma questão de abrir essa porta para e lutar por ela quando aparecer.

Você é o cara branco e hétero solitário que interpreta o personagem principal em Pose. Houve hesitação em fazer isso?

Não houve hesitação. Havia apenas curiosidade. Eu nunca tinha visto Paris Is Burning, então eu assisti e me apaixonei. É todo um mundo e uma cultura sobre os quais eu nada sabia. Tem sido uma grande experiência de aprendizado e cresci muito. Aprendi muito com a comunidade trans. Eles são uma comunidade incrível e forte, e eles tiveram que lidar com problemas muito maiores do que qualquer coisa que eu já tive. Isso me deixa envergonhado.

Não consigo imaginar que você tenha muito em comum com Stan.
Não, mas posso entender a pressão, a necessidade de atuar e ser perfeito e tentar fazer tudo certo, e isso quase faz você querer largar tudo. Você tem que amar seu personagem, mas é triste o que ele está fazendo com sua esposa e filhos. Eu odeio isso. Acho que ele também odeia. Ele não está sendo honesto com ele mesmo sobre quem ele é. Ele não se deixa libertar. Ele está despedaçado.

Você já disse não a qualquer coisa que Ryan Murphy pediu que você fizesse? Sarah Paulson disse que nunca ocorreu a ela.

Não, não. Eu confio nele e em sua visão e sua escrita e direção e ele meio que supervisionando tudo. Sei que existe um plano maior, então sempre chego nele e digo: “Estou em suas mãos. Vamos fazer isso. Qualquer coisa que você precisar que eu faça”.

Como ele é no set? Parece que ele pode ser autoritário.
Ele pode ser quando as coisas estão ruins. Meio que tomando conta um pouco. Mas, na maior parte das vezes, ele é muito engraçado e hilário e amoroso, cuidando de todos e garantindo que todos fiquem confortáveis. Você confia nele.

 

Fonte: Issue Magazine

O ator Evan Peters passou as últimas semanas divulgando a próxima temporada de American Horror Story. Uma gama de jornalistas tentou o seu melhor para arrancar dele os detalhes do que está por vir nesta série notoriamente secreta, mas ele se manteve calado. Com seis temporadas como membro central do elenco, Peters é um profissional em guardar o elemento surpresa que mantém o público viciado. Ele acaba de sair de um dos maiores sucessos de bilheteria do verão, X-Men: Apocalipse, no qual ele roubou todas as cenas com sua interpretação engenhosa e ligeira de Mercúrio (um papel que ele deve retomar em mais ou menos um ano). Então, o que há no futuro para Peters? Ele dá spoiler, mas temos certeza de que, aconteça o que acontecer, será emocionante.

 

Holly Grigg-Spall: Em que lugar no mundo você está agora?

Evan Peters: Los Angeles. Eu moro aqui. Sou originalmente de St. Louis, Missouri, mas estou aqui desde 2002.

HGS: Em cada temporada de American Horror Story, você interpreta um personagem diferente. Deve ser uma ótima situação em termos de atuação na TV. Você não precisa se preocupar em ser estereotipado.

EP: Absolutamente. É um sonho se tornando realidade não ser rotulado. Eu interpreto esses personagens há sete anos e toda vez eu consigo me desafiar e crescer. Não sabíamos quando começamos que seria assim, e então foi o melhor presente de Natal de todos os tempos. Tem sido incrível.

HGS: Lembro de assistir a primeira temporada da série e foi realmente um daqueles momentos “Que diabos é isso?” – não se encaixava em nenhuma categoria e era melodramático, bizarro e estranho. Ryan Murphy já lhe pediu para fazer algo no programa em que você pensasse: “Você precisa me explicar isso”.

EP: A cada temporada eu tenho algumas perguntas, claro, mas na primeira eu lembro de ligar para Ryan e perguntar: “O que está acontecendo? O que acontece? Por favor, me dê algumas dicas para que eu não fique completamente no escuro.” Às vezes funciona a seu favor não saber, porque então você pode simplesmente arrebentar. Como parte do público, é intrigante não saber o que está acontecendo na série – isso o mantém assistindo. Mas, como ator, pode ser confuso não saber por que você está fazendo algo, sua motivação ou até mesmo como interpretar, então às vezes você tem que dar um telefonema e pedir que Ryan lhe explique. Então, e somente então, eles revelam o que pode acontecer com seu personagem.”

É uma série muito secreta, mesmo quando você está trabalhando nela. Eles não querem que detalhes sejam divulgados e estrague a surpresa. Eu aprecio isso. Eu odeio quando vazam spoilers. Eu realmente não gosto de assistir trailers. Não gosto quando você vai ao cinema e seus amigos começam a falar sobre isso com antecedência. Prefiro entrar sem saber de nada.

Estou muito animado para ver as pessoas chocadas e surpresas com o que esta nova temporada de American Horror Story reserva. Esta tão selvagem desta vez. Quero reunir um monte de amigos para assistir ao primeiro episódio e ver o queixo deles cair.

HGS: Se dependesse exclusivamente de você, qual tema você escolheria para uma futura temporada de American Horror Story?

EP: Eu continuo mantendo a ideia do espaço – para mim, o espaço é assustador. Talvez uma estação espacial com um problema mecânico causado por uma criatura ou ser alienígena. Eu gostaria de fazer isso no espaço com toda aquela atmosfera zero aterrorizante e congelante ao redor da estação. Esse sentimento de estar preso. Já foi feito muitas vezes antes, mas acho que os escritores fariam algo diferente com isso e o tornaria interessante, novo e fresco. Eles também poderiam fazer ótimas críticas sociais. Tenho certeza que eles diriam algo sobre a maneira como o mundo está se encaminhando.

HGS: Presumo que Ryan Murphy tenha que esconder muito de você para que você tenha uma negação plausível. Você já se sentiu tentado a contar uma mentira para um jornalista e ver até onde ela chega?

EP: Noventa por cento da série eu simplesmente não sei. Eu não sei o que está acontecendo. Estou muito animado para ver isso, eu mesmo. Mas sim, eu poderia fazer isso – encontrar um informante, encontrar o rato. Isso seria realmente assustador. Eu teria muitos problemas por isso. Estou tentando ficar longe de problemas. Eu não quero ser aquele que estraga tudo.

HGS: Quem foi seu personagem favorito para interpretar na série?

EP: O Sr. March era meu favorito. Ele era um personagem tão trágico. Eu amo aquele período Art Déco dos anos 1930. Interpretar uma pessoa muito rica que não se preocupa com o mundo, incluindo uma consciência, é sempre divertido de interpretar. Os sets eram como sets de champanhe – tão bonitos, tão bem feitos, inacreditáveis de encenar neles. Fingir que eu, como Sr. March, criei tudo aquilo era muito divertido.

HGS: Você é fã do gênero de terror?

EP: Originalmente, eu não gostava de filmes de terror; eles me assustavam. Mas então, trabalhando na série, fiquei insensível – você descobre, bem, que não é real. Então você só quer saber como eles fazem algo assustador e real. Eu realmente gostei da série da Netflix Stranger Things. Eu amo a sensação de nostalgia dos anos 80. Eu amo o quão escuro foi filmado. Eu amo filmes de terror dos anos 80, como Sexta-feira 13. Gosto da aparência desses filmes, da iluminação e da trilha sonora – aquele som de respiração – que você se imagina assistindo em um cinema drive-in. Eu amo drive-ins.

HGS: Estou deduzindo que você esteja definitivamente no próximo filme dos X-Men – você sabe alguma coisa sobre como será? Eu vi alguns relatórios dizendo que ele vai se concentrar mais nos personagens mais novos, como você.

EP: Oh, eu adoraria isso. Eu amo Mercúrio. Foi tão divertido trabalhar nisso; Eu ficaria honrado em fazer mais uma vez.

HGS: Eu li que você começou amando a comédia, especialmente os filmes de Jim Carrey. Você traz muito humor para o personagem do Mercúrio e tem alguns dos momentos mais engraçados do filme – isso o atraiu ao trabalhar no papel?

EP: Eles deixam a gente se divertir bastante. Nós improvisamos. Eles deixam a cena correr no final e você pode brincar. Às vezes funciona e às vezes falha terrivelmente. Bryan Singer é bom assim. Estou com uma peruca cinza, Jen [nifer Lawrence, que interpreta Mística] usa tinta azul – é uma atmosfera maluca – e você precisa ter senso de humor sobre tudo isso.

O Mercúrio é um personagem leve. Ele é pretensioso. Ele é o homem mais rápido do mundo, eu acho, a menos que houvesse uma corrida com ele e Superman e o Flash… então eu não sei o que aconteceria. Ele tem uma arrogância que leva a um humor atrevido. Eu gosto do tecnicismo disso também. As sequências do Mercúrio são divertidas e desafiadoras de filmar e, em seguida, os caras da segunda unidade fazem tudo ganhar vida.

HGS: Você se mudou para LA quando tinha 15 anos. Qual foi a sua primeira impressão desta cidade?

EP: Eu olho para trás e percebo que foi uma decisão de mudança de vida que eu apenas tomei meio que impulsivamente. Eu só pensei que seria incrível e divertido vir aqui e atuar. Meus pais sempre me deram muito apoio e checavam, durante aqueles primeiros dias, se eu ainda estava feliz em fazer isso. Tínhamos acabado de nos mudar para Michigan. Pensei: “Bem, se meu pai pode se mudar do Missouri para Michigan e começar um novo emprego, então posso me mudar para LA e atuar”. (Risos)

Mudar do Missouri para LA foi um choque cultural – foi muito diverso e diferente. Muitos carros; tanto tráfego. Quando eu tirei minha carteira (eu fui reprovado duas vezes porque dirigir em LA é um pouco mais difícil do que em Missouri), eu dirigia por aí, ouvindo música alta, curtindo. Ninguém parecia se importar, essa era a questão. Em St. Louis, Missouri, você não seria capaz de fazer isso – você conseguiria olhares a torto e a direito. Eu vi como você se torna invisível neste mar de pessoas. Acabei gostando muito disso. Eu amo isso agora Já estou aqui há quase tanto tempo quanto em St. Louis. É uma igualmente um lar para mim.

HGS: Você tem um lugar favorito onde vai assistir filmes em LA?

EP: É sempre diferente. Vou ao Arclight, ao Grove, ao Americana e ao cinema Los Feliz. Depende de onde meus amigos querem se encontrar. Eu muito um cara da pipoca – não me importo onde estamos, desde que tenha pipoca. Eu poderia assistir a qualquer coisa; Eu poderia assistir a maior pilha de porcaria e ainda ter um sorriso de merda no rosto o tempo inteiro, contanto que estivesse comendo uma pipoca grande. Na África do Sul, descobri recentemente, eles têm pipoca comum e pacotes de pó com sabor – sal e queijo e assim por diante. Foi muito bom e muito diferente.

HGS: Você se lembra qual era seu filme favorito quando você tinha 15 anos e tinha acabado de se mudar para LA?

EP: Forrest Gump, eu acho. A comédia, o drama e a p**** do Tom Hanks. Ele é hilário, comovente, tudo naquele filme. Foi um daqueles filmes épicos vencedores do Oscar, populares e aclamados pela crítica. Espero um dia fazer parte de algo assim.

Fonte: GQ Magazine

Evan Peters: “Eu estou tentando descobrir o que é vulnerabilidade”

Evan Peters levou uma década na busca pela alma para alcançar o grande momento

Mesmo com seu estilo de Brat Pack (*apelido dado a um grupo de jovens atores e atrizes que frequentemente apareciam juntos em filmes para adolescentes nos anos 80.) e um dom para exprimir emoções extremas, o ator do centro oeste americano levou uma década na busca pela alma até alcançar o grande momento. Agora, ele fixamente integrado no grupo de atores da super estrela showrunner Ryan Murphy, juntamente com Jessica Lange e Sarah Paulson, aparecendo em American Horror Story como parte do elenco rotativo de personagens excêntricos – e até mesmo serrando membros com Lady Gaga. Ele encarnou a masculinidade conflituosa na fabulosa e sincera cena do baile no drama Pose e ano passado ele se firmou no seu maior longa metragem como o criminoso Warren Lipka no filme de assalto American Animals. Peters é uma ator que pode fazer tanto algo Cult na TV quanto um genuíno blockbuster: este verão ele estará vestido de azul como Mercúrio em X-Men: Fênix Negra, reprisando um papel na franquia de ação que mantém desde 2014 em X-Men: Dias de um futuro esquecido. Mais tarde, este ano ele vai estrelar a cinebiografia australiana I Am Woman (“Eu sou mulher” em tradução livre) como Jeff Wald, marido e empresário da ícone feminista Helen Reddy.

Para uma das duas capas do GQ Style SS19, Peters é fotografado em LA (Los Angeles) por Jackie Nickerson e estilizado pelo editor de moda sênior Gary Armstrong na Dior SS19 – a primeira coleção de Kim Jones como diretor artístico de moda masculina. Em um almoço discreto em LA, ele se abre para a escritora Eve Barlow sobre as pressões e riscos de sua ascensão à fama e detalha abertamente sua jornada de vida como um garoto do Meio-Oeste que adorava o Disney Channel a estar em cartaz ao lado de Jennifer Lawrence e Michael Fassbender. Continue lendo para uma prévia exclusiva de nosso artigo em profundidade com o novo sonhador aventureiro de Hollywood.

Sobre a pressão de interpretar um protagonista

“Estou tentando descobrir o que é vulnerabilidade. É uma sensação tão maluca que nem consigo descrever. Interpretar Stan [em Pose] foi difícil. Muito difícil. Mas foi uma experiência de aprendizado. Eu encaro todos esses papéis como experiências de aprendizagem. Espero que hoje em dia haja mais liberdade para explorar, contar ótimas histórias e encenar o papel que você quiser. Agora, mais do que nunca, as pessoas não deveriam ser rotuladas.”

Sobre tirar um tempo sabático depois dos retornos negativos de 2018

“Acho que foi um esgotamento total. Vou fazer uma pausa, me recompor, me aliviar, voltar a ter contato com o que sinto que quero fazer. Não que eu não quisesse fazer nenhum desses papéis – eles são exatamente o que eu queria fazer. Foi apenas de zero a 100 instantaneamente. Eu quero tocar música.”